A atual Catedral Metropolitana de Diamantina foi construída entre 1932 e 1938, em substituição à antiga igreja de Santo Antônio do Tijuco (construída por volta de 1750 e demolida em 1932), que se localizava neste espaço, mas posicionava-se frontalmente à rua Direita. Desta antiga igreja, nota-se a presença dos altares laterais que remetem ao estilo barroco e algumas peças avulsas. Em março de 1932, foi lançada a pedra fundamental da nova Catedral pelo então Arcebispo D. Joaquim Silvério de Souza, cujo sentido de construção foi tornar o edifício monumental e representativo da imponência desejada pela Igreja. As obras foram executadas pela firma Duarte & Irmão e, a partir de 1935, os construtores Celso T. Werneck Machado e Anastácio Frattesi deram continuidade à construção do edifício, o que permitiu que a primeira missa fosse rezada no natal de 1938. Os esforços para esta edificação contaram com doações e campanhas desenvolvidas no suplemento “A Catedral” do jornal “A Estrela Polar”, junto à comunidade de toda a região. O projeto da Catedral Metropolitana foi feito por José Wasth Rodrigues quando visitou a cidade entre 1919 e 1930 e, propositadamente, rompeu com antigas proporções, apontando para o interesse de renovação do espaço urbano diamantinense. Assim, conforme visão dos Bispos Dom Joaquim (1859 a 1933) e Dom Serafim Gomes Jardim (1875 a 1969), observa-se a manifestação ocorrida também em nível nacional, da monumentalização dos templos, por isso ambos engajaram na construção da “Nova Catedral de Diamantina”. Soma-se a isso, o fato da cidade de Diamantina assumir a posição de polo aglutinador das funções administrativas e econômicas na porção nordeste do Vale do Jequitinhonha. obs: Informações retiradas de https://vivadiamantina.com.br/, acesso em fevereiro de 2022.
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